terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sobre as auto-sabotagens...

Acreditar, confiar, se entregar... E começa tudo de novo! O ciclo vicioso não tem fim!
Na verdade pensei que já estava vacinada contra essa síndrome depois de quebrar a cara tantas vezes... Achava que tinha acionado todos os meus mecanismos de defesa, mas ela achou uma brecha e conseguiu atravessar as barreiras impostas por mim mesma. Auto-sabotagem? Parece que me enganei de novo. A gente não pode prever essas coisas.
O que fazer então? Não sei! Se eu soubesse com certeza não estaria nessa situação!
Eu tenho uma estratégia muito eficaz na arte da auto-sabotagem. Me coloco em em circunstâncias nas quais eu sei que vão me causar frustração, angústia, tristeza ou qualquer outro sentimento desses que eu não precisaria sentir, tudo em nome do meu romantismo incurável.
Preciso desesperadamente ouvir um "sim", um "não", mas nunca um "talvez". Ficar na dúvida é tão cruel quanto roubar pirulito de criança. Não gosto de permanecer no acaso. O casual não me atrai. Então porque cargas d'água eu me permito a vivenciá-lo? Carência demais? Pode ser.
Eu sou um rio de sensibilidade. E não é qualquer rio não, é o Amazonas inteiro! Quando minhas vontades transbordam, ninguém me segura, meus limites somem e a ilusão vai se se aproximando, devagarzinho, sorrateiramente... Mas eu não quero viver de ilusões. Não mais! Ilusão causa decepção.
Então qual é o segredo para acalmar o coração?
Quem souber, peço encarecidamente que me fale!

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