Fico me perguntando por que às vezes preferimos não revelar algumas partes de nossos segredos mais íntimos. Hoje cheguei a tal conclusão: a resposta mais cabível se deve ao fato da predisposição das pessoas de julgar pelo (pouco) que deixamos transparecer.
Seria muito melhor se pudéssemos nos expor sem receios... Se pudéssemos expressar 100% das nossas emoções... Porém acaba ficando tanta coisa não dita, por dizer. Guardamos, acumulamos e nos frustramos... Deveria haver uma forma de obstruir o medo da reação de terceiros!
Há momentos em que surge em mim uma imensa vontade de ser sincera sobre os meus sentimentos; ainda assim acabo maquiando-os de “verde” por medo de falar e não ser correspondida, ou até mesmo incompreendida. E digo não só em questões afetivas, embora a maior parte seja realmente por causa delas, mas me refiro a todas as relações pessoais (e isso acontece com muita freqüência). Sempre acabo metendo os pés pelas mãos!
Gostaria de poder desabafar com algumas pessoas sem temer críticas e sentir vergonha ao mostrar meu verdadeiro “EU”; aquele pedacinho interior livre das máscaras muitas vezes aderidas a fim de disfarçar a essência oculta no fundo da alma... Ah! Tampouco tenho coragem pra isso... Ando me sentindo meio sufocada!
Talvez seja porque sempre acabo optando por usar aquela velha fórmula de se “fingir que nada aconteceu”. E, embora eu não ache saudável agir assim, apenas hajo, como se houvesse algum bloqueio na minha cabeça me impedindo de lidar com certas situações.
É estranho como um sentimento escondido (seja ele bom ou ruim), esquecido ao longo do tempo, é capaz de reaparecer tão forte e sólido. Ele chega quase que por impulso e toma proporções catastróficas, nos obrigando a revivê-lo intensamente, sem chance de escolha. De repente, eis que tudo volta à tona, como um ciclo vicioso sem fim!
Imagino o quanto seria bom se pudéssemos simplesmente apagar algumas lembranças da nossa memória (com precisão cirúrgica, claro, para não afetar outras que temos interesse em guardar). Tornaria as coisas bem mais fáceis, pois não sentiríamos medo ao experimentar sensações novas de afeto, por mais que fossem parecidas com aquelas que nos trouxeram algum tipo de trauma, e, conseqüentemente, experimentaríamos novos sentimentos, bem diferentes daqueles que nos fizeram sofrer de algum modo.
Contudo, é difícil eximir-se das marcas do passado. O coração muda constantemente, mas elas permanecem lá, insistem em bater à porta cada vez que nos deparamos com alguma novidade, como se quisessem sucumbir às recordações adormecidas. Em tal caso se sobrevém a auto-sabotagem... Ela mesma... A responsável por fazer-nos persistir em tanta infelicidade.
Agradaria-me conseguir chegar ao ponto de equilíbrio entre as coisas que sinto e digo, bem como entre as que sinto e não ouso dizer... Deixaria-me satisfeita apenas o fato de saber que eu poderia me machucar quantas vezes fossem necessárias, no entanto, nunca deixaria de acreditar nas pessoas, no amor e suas variadas formas... Enfim, causar-me-ia tamanho contentamento se eu nunca perdesse a esperança nas pessoas e principalmente em mim mesma, se não me importasse com tantos detalhes e me permitisse a confiar outra vez, sem desalentar, considerando os acontecimentos da vida como esses realmente devem ser: um enorme e gratificante aprendizado!
Seria muito melhor se pudéssemos nos expor sem receios... Se pudéssemos expressar 100% das nossas emoções... Porém acaba ficando tanta coisa não dita, por dizer. Guardamos, acumulamos e nos frustramos... Deveria haver uma forma de obstruir o medo da reação de terceiros!
Há momentos em que surge em mim uma imensa vontade de ser sincera sobre os meus sentimentos; ainda assim acabo maquiando-os de “verde” por medo de falar e não ser correspondida, ou até mesmo incompreendida. E digo não só em questões afetivas, embora a maior parte seja realmente por causa delas, mas me refiro a todas as relações pessoais (e isso acontece com muita freqüência). Sempre acabo metendo os pés pelas mãos!
Gostaria de poder desabafar com algumas pessoas sem temer críticas e sentir vergonha ao mostrar meu verdadeiro “EU”; aquele pedacinho interior livre das máscaras muitas vezes aderidas a fim de disfarçar a essência oculta no fundo da alma... Ah! Tampouco tenho coragem pra isso... Ando me sentindo meio sufocada!
Talvez seja porque sempre acabo optando por usar aquela velha fórmula de se “fingir que nada aconteceu”. E, embora eu não ache saudável agir assim, apenas hajo, como se houvesse algum bloqueio na minha cabeça me impedindo de lidar com certas situações.
É estranho como um sentimento escondido (seja ele bom ou ruim), esquecido ao longo do tempo, é capaz de reaparecer tão forte e sólido. Ele chega quase que por impulso e toma proporções catastróficas, nos obrigando a revivê-lo intensamente, sem chance de escolha. De repente, eis que tudo volta à tona, como um ciclo vicioso sem fim!
Imagino o quanto seria bom se pudéssemos simplesmente apagar algumas lembranças da nossa memória (com precisão cirúrgica, claro, para não afetar outras que temos interesse em guardar). Tornaria as coisas bem mais fáceis, pois não sentiríamos medo ao experimentar sensações novas de afeto, por mais que fossem parecidas com aquelas que nos trouxeram algum tipo de trauma, e, conseqüentemente, experimentaríamos novos sentimentos, bem diferentes daqueles que nos fizeram sofrer de algum modo.
Contudo, é difícil eximir-se das marcas do passado. O coração muda constantemente, mas elas permanecem lá, insistem em bater à porta cada vez que nos deparamos com alguma novidade, como se quisessem sucumbir às recordações adormecidas. Em tal caso se sobrevém a auto-sabotagem... Ela mesma... A responsável por fazer-nos persistir em tanta infelicidade.
Agradaria-me conseguir chegar ao ponto de equilíbrio entre as coisas que sinto e digo, bem como entre as que sinto e não ouso dizer... Deixaria-me satisfeita apenas o fato de saber que eu poderia me machucar quantas vezes fossem necessárias, no entanto, nunca deixaria de acreditar nas pessoas, no amor e suas variadas formas... Enfim, causar-me-ia tamanho contentamento se eu nunca perdesse a esperança nas pessoas e principalmente em mim mesma, se não me importasse com tantos detalhes e me permitisse a confiar outra vez, sem desalentar, considerando os acontecimentos da vida como esses realmente devem ser: um enorme e gratificante aprendizado!
